Para além do comum: commons e mercados


  • Armando de Melo Lisboa


    Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil

Palabras clave:


comum, mercado, Estado

Resumen

É cada vez mais habitual reivindicar o commons como sustentáculo de um paradigma alternativo de desenvolvimento e de luta política, e não mais como resíduo anacrônico de algo destinado a desaparecer com o avanço da vida moderna. Sem estar restrito aos tradicionais recursos naturais e dádivas da natureza (sol, ar, água), muito menos apenas a os resilientes comuns rurais, o atual revival deste conceito além de incorporar os espaços urbanos comuns, o patrimônio genético e o espectro radioelétrico das telecomunicações, também alavanca crescentemente a luta contra a privatização dos resultados das redes da nova economia do conhecimento, a qual para operar exige liberdade, acesso ao comum e cooperação social autônoma. O crescente entrelaçamento entre commons, mercados e governos indica a conformação de arranjos híbridos entre estes elementos. Todavia, grande parte do pensamento social contemporâneo permanece prisioneiro de tradições que os compartimentalizam em gavetas incompossíveis e enfatizam suas clivagens. O presente texto examina as armadilhas que castram e cegam a compreensão do significado do comum no tempo presente.

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Publicado
30-04-2019

Cómo citar
Lisboa, A. (2019). Para além do comum: commons e mercados. Otra Economía, 12(21), 3-15. Recuperado a partir de https://revistaotraeconomia.org/index.php/otraeconomia/article/view/14799

Sección
Sociedad, Economía y Política