Mulheres, economia solidária e cuidado: da invisibilização à produção de si

  • Maria Izabel Machado Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Brasil
Palabras clave: economia solidária, mulheres, cuidado, experiencia, agência

Resumen

O presente artigo objetiva analisar a experiência de mulheres participantes de Clubes de Troca desde as contribuições das teorias de gênero. O processo de institucionalização da Economia Solidária, em suas faces política e teórica, priorizou empreendimentos cujo foco é a viabilidade econômica, subalternizando associações informais, em especial grupos de mulheres. As leituras comumente realizadas sobre essas práticas transitam entre pares dicotômicos de relevância e irrelevância que ignoram sujeitos e agências que não se enquadrem nos parâmetros de viabilidade técnica. Propomos, portanto, a partir da genealogia e da noção de experiência aproximar dados empíricos coletados por meio de observação participante e entrevistas em profundidade, dos estudos do cuidado e suas contribuições na constituição de novas posições de sujeito. Entre os achados estão a dimensão comunitária do cuidado como o meio pelo qual as participantes dos clubes colocam em curso a agência de si e como recurso para o estabelecimento de proteções próximas.

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Publicado
27-11-2019
Cómo citar
Machado, M. I. (2019). Mulheres, economia solidária e cuidado: da invisibilização à produção de si. Otra Economía, 12(22), 203-219. Recuperado a partir de https://revistaotraeconomia.org/index.php/otraeconomia/article/view/14801
Sección
Sección Especial: Las Otras Economías en perspectiva de género