Lecturas feministas de la Tecnologia Social
Palabras clave:
Tecnología Social, género, raza, reproducción social, trabajo asociado
Resumen
En este artículo releemos la Tecnología Social (TS) en clave feminista, con el objetivo de comprender las marcas androcéntricas que permean la construcción teórica y política del campo, y reflexionar sobre sus posibles ampliaciones y transformaciones. Para ello, inicialmente rescatamos algunas contribuciones del campo de la TS al pensamiento crítico sobre la tecnología en términos conceptuales, políticos y metodológicos, y revisamos estos tres frentes a través de la lente analítica de género y raza. Así, reflexionamos sobre los vacíos conceptuales dados por la incorporación acrítica de conceptos androcéntricos de trabajo y tecnología, que subyacen parte de las teorías del área; miramos sus fronteras metodológicas, destacando sus limitaciones dadas por la encarnación de nociones que esencializan conexiones entre tecnología y masculinidad – cis-hetero y blanco; y, sobre todo, ubicamos políticamente a la reproducción social como un eslabón esencial para comprender y enfrentar las desigualdades de género y raciales en el territorio de las disputas sociotécnicas. Realizamos tales análisis a través de articulaciones teóricas, así como un levantamiento empírico de las experiencias associativas, realizadas por mujeres en Brasil en las últimas dos décadas, y a través de la inspiración de sus acciones, cerramos el artículo indicando posibles caminos para lecturas feministas de la TS.
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